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RESUMO
Nos paradoxos do nacional e do estrangeiro que marcaram o modernismo, o mal de Nabuco
foi uma espécie de emblema com alto teor de significação cultural. Quase sempre é
tratado sob a ótica da importação em matéria artística ou literária, mas pouco se fala do
problema da paisagem e do fundo histórico, que estão no centro do que Nabuco exprimiu
na famosa passagem de sua obra. Este é o primeiro prisma do artigo, que gira em torno
do valor de ancianidade na experiência da paisagem, que se desdobra em reflexão sobre
o papel da crônica de viagem na transfiguração real e imaginária do Brasil, na primeira
metade do século xx. Por fim, o artigo trata da crítica e, sobretudo, da maneira como a
geração lidou com a atração do mundo e o desejo da originalidade cultural brasileira.
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